Segurança Afetiva




A segurança afetiva se dá primariamente pelo toque, pelos cuidados diários, pela alimentação, pelo colo, pelo sono, pela higiene. Pikler talvez tenha sido a primeira pediatra a lançar luz científica sobre os cuidados com os bebês, considerados -ainda hoje- atividade “menor”, “menos nobre” ou pouco importante. Na verdade, é o contrário.


Diz Sylvia Nabinger, presidente da oscip Acolher, de Porto Alegre, doutora em Direito de Família, terapeuta familiar e estudiosa de Emmi Pikler:
“A primeira coisa que o bebê encontra quando sai do útero são mãos. Se são mãos brutas, fortes, inseguras, ele sente rapidamente. E são essas as imagens que ele terá. As mãos têm de ser tranquilas, pacientes, cuidadosas, seguras, decididas”.

É preciso considerar que o bebê vivencia e experimenta seu corpo e suas sensações físicas de modo muito diverso do modo de um adulto. As sensações físicas e as emocionais e psíquicas são compreendidas pelo bebê praticamente como uma experiência única. Um toque pouco cuidadoso, por exemplo, gera insegurança, medo, uma sensação emocional desagradável que acaba por desestabilizar o bebê.

Da mesma forma que percebe suas emoções por seu corpo e vice-versa, o bebê também é capaz de notar alterações sutis de humor e (in)tranquilidade em seus cuidadores através do toque, da postura corporal, de um leve franzir de sobrancelhas. A linguagem não-verbal é muito aguçada nessa faixa etária.

Pikler notou, portanto, que, para dar segurança aos bebês, era importante um toque tranquilo e seguro, uma voz respeitosa, autorização do bebê para que o adulto manipulasse seu corpo, antecipação daquilo que o cuidador faria.

Atender prontamente os pedidos do bebê e da criança, responder ao choro e jamais ignorar são também preceitos importante piklerianos.

Texto completo: www.medium.com/ateliê-carambola/a-pedagogia-dos-detalhes

B.R.A.Q.S. - Termos de segurança para carregadores de bebê



Cada vez mais os carregadores de bebê estão sendo utilizados como facilitadores de colo. Os pais se interessam pelo assunto e buscam informações sobre modelos, qual o mais indicado de acordo com a idade do bebê e também informações sobre segurança. Algumas regras de segurança precisam ser seguidas seja qual for o modelo escolhido, tais termos e informações são necessários para quem carrega e quem é carregado.

Balizas de Segurança

Em constante articulação entre teoria e prática, aprendemos que há algumas balizas de segurança para o uso de carregadores, no que diz respeito à posição do bebê e qualidade dos tecidos e amarrações. As balizas de segurança não são regras, e sim observações óbvias para pragmaticamente evitar acidentes. De maneira nenhuma entendemos que as balizas de segurança podem ser usadas para oprimir, coagir ou interferir na simbiose entre bebê e adulto carregador. No entanto, cabe a observação dos seguintes aspectos (baseado no TICKS, conjunto de segurança para carregadores desenvolvido em 2010 no Reino Unido).

BRAQS

1) Bem Ajustado: Slings e carregadores devem ser apertados o suficiente para manter seu bebê perto de você da forma que seja mais confortável para ambos. Qualquer folga / tecido solto permitirá que seu bebê a deslize no tecido, o que pode dificultar a sua respiração e forçar as suas costas. Consideramos aqui os nós dos carregadores, bem como a qualidade das argolas e fivelas no que diz respeito ao peso suportado e condições de travamento. Essa baliza norteia a segurança mecânica do carregador e do bebê no carregador.

2) Rosto visível: você deve sempre ser capaz de ver o rosto do seu bebê, simplesmente olhando para baixo. O tecido de sling ou carregador não deve se fechar em torno do bebê. Em uma posição berço ou colo, o bebê deve estar voltado para cima não estar virado para o seu corpo. Assim como em posição de colo natural, ou quando colocado no berço, o rosto do bebê deve estar visível, e não coberto por panos ou cobertores. Essa baliza diz respeito tanto à segurança contra asfixia do bebê mas é um convite de atenção do adulto carregador, tal e qual é demandada para um bebê fora do carregador. Olhar o rostinho do bebê pode alertar para qualquer desconforto.

3) À distância de um beijo: a cabeça do bebê deve estar tão perto de seu queixo quanto for confortável. Inclinando a cabeça para frente você deve ser capaz de beijar seu bebê na cabeça ou na testa. Essa baliza diz respeito à altura do carregamento, para evitar exclusivamente que os solavancos do caminhar do adulto atuem como pêndulo em um bebê colocado muito baixo. Ainda assim é relevante notar que na abordagem Colo Com Amor, compreendemos que o corpo do adulto contempla também uma série de variáveis. Por exemplo, é comum que quando carregados por homens, os bebês e adultos estejam em uma posição mais confortável - e igualmente segura - um pouco mais abaixo da distância do beijo. Ou ainda, que algumas ocasiões peçam por um carregamento nas costas.

4) Queixo afastado do peito: um bebê nunca deve ser curvado de forma que o seu queixo seja forçado sobre o peito, pois isso pode restringir sua respiração. Garantir que há sempre um espaço de pelo menos um dedo de largura sob o queixo do seu bebê. Essa baliza tem a finalidade de promover posição fisiológica natural da traquéia do bebê e não significa que este deva ser carregado apenas verticalmente. No entanto, aponta que, nos carregamentos semi-deitados e mais enrolados, a pressão do tecido não deva exercer força sobre a cabeça de modo a enrolá-la sobre o pescoço o suficiente para provocar sufocamento.

5) Suporte nas costas: Em um carregamento vertical o bebê deve ser carregado de forma que ele fique confortavelmente perto da pessoa que o carrega, com as costas suportadas na posição natural e barriga contra o adulto. Se um sling é muito frouxo, o bebê pode deslizar no tecido, o que pode fechar parcialmente suas vias aéreas. (Isto pode ser testado colocando a mão nas costas do seu bebê e pressionando suavemente - ele não devem se enrolar ou se mover muito em sua direção). Um bebê em um carregador de posição berço/colo deve ser posicionado com cuidado com a sua parte inferior na parte mais profunda do tecido, de modo que o sling não o dobre ao meio pressionando seu queixo contra seu peito.



Fonte: Texto retirado das Diretrizes do Colo Com Amor.

Posição de Colo Natural, no Sling!!


Carregar um bebê na famosa posição de colo é natural, mas e no Sling? Posso te afirmar também que é tão natural e normal como carrega-los na vertical. Talvez muitas ainda não estejam acostumadas em ver essa posição, mas acreditem, é tão confortável para quem carrega assim como é para o bebê. 

Com o Wrap Sling, você faz a mais conhecida das amarrações entre as mães que é a Amarração Básica e pronto!! Você pode conferir o video da amarração básica aqui, mas só desconsidere colocar o bebê na vertical.


Vou detalhar abaixo para quem não costuma usar essa posição e também saber o que é importante para carregar seu bebê com todo amor e cuidado: 
  1. A cabeça deve sempre estar mais alta do que o bumbum, para evitar sufocamentos.
  2. É possível perceber na foto que existe uma semelhança em estar numa rede, para isso é necessário não deixá-lo com o tronco erguido demais, para termos certeza que as vias aéreas estão livres.
  3. Rosto sempre visível (não deixá-lo ficar caído lá pra dentro do carregador). 
  4. Importante também proteger a articulação do quadril, para isso é necessário reparar se os joelhos estão afastados, sem que as coxas fiquem coladas uma na outra. 
  5. O bumbum é a primeira parte que entra no carregador antes das pernas, que podem estar agrupadas sobre a barriga do bebê, ou cruzadas. 
  6. A dica é sempre que possível altere o lado do carregamento, assim será saudável para os dois. 
  7. Se as perninhas ficarem cruzadas, a opção é cruzar cada vez de um jeito (variando a perna que vai por cima da outra).








7 dicas para pular Carnaval com as crianças



O Carnaval é a maior festa popular do país. A festa acontece durante quatro dias (que precedem a quarta-feira de cinzas). Pular Carnaval não é apenas para adultos. Já existem várias festividades Carnavalescas para crianças também, que permitem que elas brinquem e se divirtam aproveitando a folia, mas é claro que, de forma adequada a sua faixa etária. Desde que os pais tenham alguns cuidados, essa pode ser uma ótima experiência para os pequenos.
Confira algumas dicas para as crianças pularem Carnaval de forma saudável:
Alimentação
É importante que as crianças se alimentem antes de sair de casa. Leve na mochila frutas e alimentos frescos e saudáveis, para o caso deles sentirem fome durante a folia.
Hidratação
Com o calor e agitação durante a festa, é essencial beber muito líquido, como água ou suco. Esteja sempre com uma garrafinha de água na mão e ofereça sempre que possível.
Proteção Solar
Se o baile for em local aberto e sem cobertura, é essencial o uso do filtro solar. Reaplique o produto periodicamente e em todas as áreas expostas ao sol.
Roupa confortável
Na hora de escolher a fantasia evite aquelas muito fechadas e quentes, roupas confortáveis dão liberdade de movimento.
Evite maquiagem
Cuidado com a maquiagem! Com o calor e a transpiração, a tendência é que os produtos entrem nos olhos das crianças, o que pode causar alergias.
Ritmo
O Carnaval para crianças tem um ritmo diferente, é preciso respeitar os limites de cada pequeno. Fique atento aos sinais de cansaço, choro e birra indicam que já é hora de ir embora.


Sling
O Sling pode ser um acessório importante para a folia, pois até os pequeninos podem curtir o Carnaval no colo do papai ou da mamãe. Além de aproveitar a diversão na mesma altura de quem o carrega ainda pode auxiliar para aquela sonequinha durante a brincadeira. 

Por que o bebê gosta tanto do colo? O Sling pode ajudar!!!



Quem não gosta de um colinho não é mesmo! Até nós adultos sempre que possível estamos procurando um, seja colinho da mamãe, do papai, da pessoa que amamos, o importante é ter essse momento que nos traz tranquilidade e seguranção por alguns instantes. Mesmo os recém-nascidos que passam a maior parte de seu tempo dormindo, ao chorarem, se acalmam quando colocado em nosso ombro. Isso acontece porque ao serem segurados no colo na posição vertical eles são capazes de ver o mundo sem obstáculos, isso passa uma sensação de segurança e assim podem aprender tudo ao seu redor.
Quanto mais tempo os bebês passam na vertical, mais tempo ficam em alerta e são mais calmos. O benefício de levar seu bebê assim é que eles recebem muita estimulação vestibular. Ou seja, nosso sistema vestibular nos ajuda com nosso senso de equilíbrio e nossa segurança no espaço. Todos os movimentos gerados quando um bebê está no colo precisam estar em sintonia para estimularem o sistema vestibular de seu bebê.
Quando uma mãe segura o bebê, o bebê se move para trás e para frente com a caminhada dela, levando a sensação de balanço. Quando a mãe para e se vira, o bebê é embalado pelo movimento que é feito pela mãe. Estes movimentos variados, forçam o bebê a ter que se organizar de forma adequada e se manterem equilibrado.
Mantidos na vertical, eles são quase que obrigados a praticarem movimentos compensatórios, aumentando sua força muscular e permitindo-os terem mais controle sobre suas habilidades motoras finas. Portanto, quando uma mãe anda, pára ou vira o seu corpo, o bebê trabalha naturalmente contra a força da gravidade para manter sua posição.
A força da gravidade, neste caso, é um elemento positivo para o desenvolvimento infantil permitindo que eles aprendam desde cedo a manterem sua cabeça erguida e seu corpo agarrados à mãe em constante equilíbrio. Assim o bebê passa a obter maior tônus muscular e fortalecem a musculatura cervical, primeiramente.
Mas ao que me parece a maioria dos bebês hoje passam a maior parte do seu tempo em um carrinho. Quando empurrados em um carrinho, os bebês sentem os movimentos apenas para frente ou para trás e não varia muito os movimentos além disso.
E o que tem de mal nisso? A posição pode prejudicar o senso de alerta do bebê. Mesmo que você incline o assento do carrinho na vertical, o bebê continua com menos alerta do que quando ereto nos braços, pois sentados no carrinho não os esforçam a se endireitarem para se manterem em equilíbrio. No carrinho, o bebê pouco endireita seus pescoço, espinha, quadril, pernas e braços.

Na posição vertical não são apenas os benefícios físicos, mas eles também são mais felizes e mais calmos. E para isso você pode contar com a ajuda dos carregadores de bebê do tipo Sling, práticos, confortáveis, seguros esse acessório permite que o bebê enxergue o mundo na vertical e na mesma altura dos olhos de quem carrega. O Sling é um facilitador de colo e muito mais econômico em relação a um carrinho de bebê convencional. E seu bebê sempre estará proxímo para um beijinho a qualquer hora.


12 Dicas para um passeio seguro com Sling




Os carregadores de tecido utilizados para transportar bebês, chamados de “slings”, são cada vez mais aderidos pelas mães e pais no Brasil. Com o uso desse acessório, os pais conseguem carregar o bebê junto ao corpo e ficar com as mãos e braços livres, oferecendo ao bebê o calor e o aconchego que ele precisa enquanto realizam suas atividades.
Seja qual for o modelo de sling que você escolheu usar (pouch, mei tai, wrap ou sling de argolas), aprender a usá-lo corretamente é o primeiro passo para garantir a segurança do seu filho. Carregar bebês em slings pode ser mais seguro do que carregar nos braços. Mas para que isso seja possível, é muito importante que você esteja atendo à segurança do seu bebê e qualidade do seu sling.
DICAS PARA UM PASSEIO SEGURO
1) VERIFIQUE SE SEU BEBÊ PODE RESPIRAR
Os slings ajudam os pais a ter mobilidade com os braços enquanto carregam seu bebê, mas é importantíssimo estar sempre atento. As vias aéreas devem estar desobstruídas o tempo todo, jamais seu bebê deve estar com o rosto colado no seu corpo.
2) QUEIXO ENCOSTADO NO PEITO, JAMAIS!
O queixo do bebê não pode estar colado no peito dele, essa posição obstrui as vias respiratórias do bebê. Recém-nascidos não tem controle muscular para erguer o pescoço quando estão com dificuldades respirátorias. Po isso, verifique a posição do seu bebê no sling e certifique-se que ele está respirando normalmente.
3) EVITE MOVIMENTOS BRUSCOS
Nunca se deve fazer exercicios como corridas, saltos ou qualquer atividade que submeta o bbebê a movimentos bruscos, esse tipo de movmento pode provocar lesões no pescoço, coluna e cerebro do bebê.
4) NUNCA USE O SLING EM VEÍCULOS EM MOVIMENTO
Em carros, motocicletas, bicicletas e aviões, o uso do carregador de bebê é totalmente desaconselhado. A única exceção a essa regra são ônibus e trens de transporte coletivo, em que o sling será seu grande aliado.
5) UTILIZE AS POSIÇÕES INDICADAS PARA CADA IDADE

Algumas posições do bebê são desaconselhadas em determinadas idades. Por isso, é muito importante que você se informe com o fabricante do seu sling, quais as posições indicadas em cada idade.

6) VERIFIQUE A QUALIDADE DO SEU SLING

Observe as condições do seu sling: qualidade das argolas (se são testadas), limite de peso que seu sling suporta, qualidade do tecido, força das costuras. Não use seu sling se ele apresentar qualquer tipo de defeito estrutural e entre em contato com o fabricante.

7) CONFIRA SE SEU SLING ESTÁ BEM PRESO
Antes de se aventurar em passeios, tenha sempre a certeza de que amarrou seu bebê no sling ou ajustou seu sling de forma correta.
8) CUIDADO COM SEU EQUILÍBRIO
Os carregadores são uma forma prática e segura de carregar seu bebê. Mas todo cuidado é sempre bem vindo. Assim como as gestantes, com o sling, perdemos nosso centro gravitacional, o que pode, em superfícies escorregadias ou irregulares, ocasionar quedas.
9) ATENÇÃO ÀS ROUPAS DO SEU BEBÊ
Bebês slingados ficam com a temperatura do corpo da pessoa que o está carregando. Por isso cuidado para não agasalhar demais o seu bebê.
10) MAIOR CONTATO COM SUERFÍCIES
A magia do sling está em seu bebê poder ver e tocar tudo o que está ao alcance do adulto. Por isso todo cuidado é pouco. Certifique-se que seu bebê não está pegando algo que possa engolir ou machucá-lo.
11) NÃO COLOQUE OBJETOS NO SEU SLING
Não coloque itens pequenos ou perigosos dentro do seu sling, bem como brinquedos ou mantas que possam sufocar seu bebê.
12) JAMAIS COZINHE COM SEU BEBÊ NO SLING 

Cozinhando com seu bebê no sling, você o expõe ao risco de graves acidentes.

OS NOSSOS BEBÊS MERECEM TODA A SEGURANÇA DO MUNDO!!!

Coluna vertebral e seu desenvolvimento


Nosso corpo está em constante transformação, entender como ele funciona é fundamental para o bom desenvolvimento dos nosso filhos. O uso consciente do babywearing envolve diversas ciências como a fisiologia por exemplo. Falamos muito de posição C da coluna vertebral e da importância de mantê-la. 

A coluna de um feto é muito diferente da coluna de um adulto. Enquanto no útero, a coluna de um feto tem uma curva em forma de C. Quando o bebê nasce e começa a andar, a espinha fixa-se em quatro curvas que seguram o corpo em pé enquanto distribui o peso.Numa pessoa adulta normal a coluna vertebral deve ter basicamente quatro curvaturas, sendo duas primárias e duas secundárias. As curvaturas primárias, chamadas assim por formarem-se primeiro, são as cifoses. As secundárias, que são quebras angulares das primárias, são as lordoses que aparecem mediante as forças impostas sobre a coluna durante a infância.

Desta forma teremos uma lordose cervical de concavidade posterior e uma cifose “tóraco / lombo / sacra” de concavidade anterior.  A partir deste momento a última curvatura a se formar será a lordose lombar, justamente após o bebê começar a ficar em pé. As curvaturas vão evoluindo até a puberdade.O corpo cria as curvaturas para se equilibrar nas novas posições do corpo no espaço, mediante, é claro, a força da gravidade.


As quatro curvaturas fisiológicas da coluna são:– Cifose torácica e sacral;– Lordose cervical e lombar. As formas das curvaturas são, na verdade, adaptações do nosso corpo as posturas adotadas pelo corpo humano durante a vida. Estas adaptações além de ajudarem no equilíbrio do corpo, auxiliam a diminuir as cargas sobre a coluna vertebral. O desenvolvimento cronológico dessas curvas se dá a medida que o ser humano conquista novos movimentos e essas cursas servem para aliviar a tensão dos movimentos tais como o caminhar, o correr e o pular por exemplo.Lembrando que não existem curvas lordóticas na região cervical e lombar da criança recém-nascida.


A forma inicial da coluna vertebral no recém-nascido (RN), assemelha-se a uma curva em “C”. Com o desenvolvimento das funções sensoriais visão, audição a cabeça eleva-se e a coluna vertebral desenvolve a curva cervical numa posição lordótica em “C’, o que mantém os olhos com visão horizontal podendo serem deslocados para visão lateral, para cima, na extensão e para baixo. A função rotação da cabeça se realiza por movimentos que recaem sobre a coluna vertebral cervical superior, ou melhor sobre a ação entre si das duas primeiras vértebras C1, C2, e o crânio.Segmentos da Coluna Vertebral Curvas da Coluna Vertebral.

A coluna lombar com função de agilizar os movimentos do tronco possui UFV (Unidade Funcional Vertebral) móveis e desenvolve também a curva lombar quando a criança senta e eleva o tronco para iniciar a atividade de deambulação ou marcha. Essa curva se desenvolve para elevar e dirigir o tronco em movimentos de flexão, extensão, lateralidade e torção ou rotação que são os movimentos compatíveis. 


Ao nascer o bebê humano está em um estágio que chamamos de flexão, nesse estágio não há uma maturação e fortalecimento dos nervos e ossos da espinha assim como a musculatura que envolve a coluna vertebral, o crânio do bebe também é maior e mais pesado. Nessa fase ele ainda não conquistou seu eixo de equilíbrio por isso sua cabeça pende de um lado para o outro em relação ao seu corpo, pois além de ainda não ter força sua coluna não possui as curvaturas necessárias para manter o eixo de equilíbrio.


Fonte: http://www.clinicaquintanilha.com.br/coluna-vertebral/